Benin está vivo ainda lá

Benin está vivo ainda lá
Ancestralidade e Contemporaneidade

O Museu Afro Brasil, com a exposição O Benin, ancestralidade e contemporaneidade, torna-se a primeira instituição brasileira a dedicar o melhor de seus esforços a mostrar a arte ancestral, tradicional, e também a arte contemporânea produzida por um dos berços da nação brasileira: o Benin.

Trata-se de uma clara mostra da formidável potencialidade de um dos povos mais criativos da África –e que é, também, um dos berços fundamentais de todos nós, brasileiros- Uma das mais vigorosas raízes da nossa origem, da nossa identidade. De Benin vieram, escravizados, os homens e mulheres que deram vida e impulso para a economia do Brasil em seus tempos de colônia portuguesa desde o século XVI. Foram eles os responsáveis por boa parte da riqueza produzida no Brasil, nos tempos do açúcar e do ouro.

O Benin, terra da arte e da criatividade, raiz de todos nós, foi mostrado ao Brasil pela primeira vez por um antropólogo e fotógrafo estrangeiro de nascimento, brasileiro e africano de alma: Pierre Verger. E foi e é também a terra para onde regressaram muitos brasileiros depois da abolição da escravatura, os Agudás, que até hoje mantêm lá hábitos e costumes que seus antepassados levaram daqui nesse retorno. Passados os séculos, esta exposição retoma a vida e a arte do Benin, mostrando seus artistas mais representativos da atualidade mas sem esquecer a tradição, o cotidiano da vida e da cultura daquele pedaço da África tão próximo de nós.

A Petrobras, maior empresa brasileira e maior patrocinadora das artes e da cultura em nosso país, apóia essa iniciativa. Nosso compromisso é com o futuro. E, por isso mesmo, sabemos valorizar o passado. Afinal, é dele, da herança que devemos honrar, da experiência acumulada ao longo dos tempos, que chegamos aonde chegamos. O compromisso primordial da Petrobras é contribuir para o desenvolvimento do Brasil. E um país que não respeita e conhece suas origens, que não se reconhece no passado, dificilmente chegará ao futuro –ou seja, dificilmente será, algum dia, a ser um país desenvolvido-

Da nossa criatividade tiramos todas as conquistas do povo brasileiro, e todas as conquistas da Petrobras.E é mais do que tempo de saber valorizar a criatividade daquelas culturas, daqueles povos dos quais somos, todos, herdeiros.

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