Torna-se público o seguinte Manifesto:
Conforme diz a constituição Brasileira, (Art. XVIII) “Todo ser humano tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; esse direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, em público ou em particular”.
Na contra mão da luta por políticas que garantam o respeito à diversidade, a Prefeitura de São Paulo implementa uma ação claramente discriminatória e de intolerância religiosa. O exemplo mais gritante é de tentar expulsar a Associação Cultural Religiosa e Beneficente “Comunidade de Oyá e Ogum - Ilê Alaketú Axé Egbé Oyá Ogun, do Planalto Paulista”, onde está localizada no mesmo endereço, há mais de 25 anos.
A Associação desenvolve atividades voltadas a assistência a pessoas carentes e ao culto religioso. Durante esse tempo a Comunidade reforçou a crença na busca pela radicalização da democracia e pela universalização o dos direitos humanos, econômicos, sociais e culturais, e principalmente pela erradicação do racismo e da intolerância religiosa.
A comunidade convive em Paz no mesmo bairro com diversos templos de outras religiões, como a Igreja Missionária, Igreja Metodista, Paróquia Nossa Senhora de Lourdes e Igreja Ortodoxa Presbiteriana Santa Maria. O direito á liberdade religiosa é um princípio da igualdade. Por essa razão nós dos movimentos Negros, Mulheres e seguidos por vários outros movimentos da cidade e estado de São Paulo, repudiamos a ação da prefeitura que expressa a mais absurda demonstração de intolerância religiosa contra este templo de “Matriz Africana” e exigimos o direito à permanência da Associação em seu atual endereço. Declaramos o nosso total apoio e solidariedade a “Comunidade de Oyá e Ogum”.
SÃO PAULO,
JANEIRO DE 2010.
Assinam esta Carta:
Na contra mão da luta por políticas que garantam o respeito à diversidade, a Prefeitura de São Paulo implementa uma ação claramente discriminatória e de intolerância religiosa. O exemplo mais gritante é de tentar expulsar a Associação Cultural Religiosa e Beneficente “Comunidade de Oyá e Ogum - Ilê Alaketú Axé Egbé Oyá Ogun, do Planalto Paulista”, onde está localizada no mesmo endereço, há mais de 25 anos.
A Associação desenvolve atividades voltadas a assistência a pessoas carentes e ao culto religioso. Durante esse tempo a Comunidade reforçou a crença na busca pela radicalização da democracia e pela universalização o dos direitos humanos, econômicos, sociais e culturais, e principalmente pela erradicação do racismo e da intolerância religiosa.
A comunidade convive em Paz no mesmo bairro com diversos templos de outras religiões, como a Igreja Missionária, Igreja Metodista, Paróquia Nossa Senhora de Lourdes e Igreja Ortodoxa Presbiteriana Santa Maria. O direito á liberdade religiosa é um princípio da igualdade. Por essa razão nós dos movimentos Negros, Mulheres e seguidos por vários outros movimentos da cidade e estado de São Paulo, repudiamos a ação da prefeitura que expressa a mais absurda demonstração de intolerância religiosa contra este templo de “Matriz Africana” e exigimos o direito à permanência da Associação em seu atual endereço. Declaramos o nosso total apoio e solidariedade a “Comunidade de Oyá e Ogum”.
SÃO PAULO,
JANEIRO DE 2010.
Assinam esta Carta:
- Sociedade Comunitária “Fala Negão/Fala Mulher” da ZL/SP - MNU - Movimento Negro Unificado - CONEN - Coordenação Estadual de Entidades Negras - CEABRA - Coletivo de Empresários Afro-brasiliros - SOWETO - Organização Negra. - MOCUTI - Movimento Cultural Cidade Tiradentes - Coordenador Municipal da UNEGRO de Guarulhos - Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do Sindicato dos Jornalistas (COJIRA-SP) - SOS Racismo – Assembléia Legislativa de São Paulo - Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa de São Paulo – Presidente Deputado Estadual José Cândido - Instituto Terceiro Corpo - Fórum das Religiões Afro-brasileiras de São Paulo – FOESP - Babalorixá Kaobakessy – Edson Ribeiro Mandarino - Tata Matãmoridê – Eduardo Brasil - Portal do Candomblé - SP - Antonia dos Santos Garcia- Socióloga, Doutora em Planejamento Urbano e Regional-IPPUR/UFRJ - ASETT-Associação Ecumenica dos Teólogos do Terceiro Mundo - Camila Furch – SOF e Marcha Mundial das Mulheres - Camila Cardoso Diniz – aluna da UNIFESP – curso de Filosofia - CENARAB/SP - Coletivo Dandara-Grupo Feminista da Faculdade de Direito da USP - Isadora Brandão – Coletivo Dandara - Conselho Nacional de Iyálorisás, Egbomys e Ekedys Negras/SP - Doné Kika de Bessen - Dora Martins dos Santos - Egbomy Silvia de Oyá - Espaço Lilás/SP - Flavia Pereira – Casa da Mulher Lilith /SP - Luiza E. Tomita – Secretária Executiva e Tesoureira da ASETT - Marcha Mundial das Mulheres/SP - Maria Fernanda Marcelino – UNIFESP e MMM - Egbomy Marisabel de Xangô – Presidente Coletivo das Mulheres de Axé da Comunidade de Oyá e Ogun e MMM - Nalú Faria – MMM e REMTE - NATA-Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do Sindicato dos Jornalistas (Cojira/SP) - Neuza Tito – REF Brasil - Observatório da Mulher - Oriashé- Sociedade Brasileira de Cultura e Arte Negra - Rachel Moreno – Observatório da MulherRenata Faleiros Moreno – REMTE e MMM - Rosangela Rigo-Secretária Estadual de Mulheres do PT - SOF – Sempreviva Organização Feminista - Sonia Coelho – CMS - Vera Lúcia Santana Araújo – Brasília, Advogada - UARAB – União dos Adeptos das Religiões Afro-Brasileiras - Vodunci Zindzi de Oyá - Ilê Araxá de Olocum, Reino de Xapanã e Oxum - Anna Paula Silva Cesário - SAPATÀ –Rede Nacional da Promoção e Controle da Saúde das Lésbicas Negras - Coletivo Nacional de Lésbicas Negras Feministas Autônomas- Candaces Br - Fernanda Estima –jornalista, Ciranda Independente da Comunicação e Rede Paulista pela Democratização da Comunicação e Rede Paulista pela Democratização da Comunicação - Jarbas Ricardo Almeida Cunha – CONLUTAS/ MG - Letícia Yumi Shimoda – MMM - Elaine da silva Campos – WENDO/SP - Kiambote – MONABANTU/MG - Makota Kisandembu Kiamaza – Coordenação Executiva e Comunicação MONABANTUMG - Maria Giuseppina Curione – MMM - Iyálorisá Clau de Sapatá (Claudete Costa) do Ylê Araxá de Olocum, Reino de Xapanã e Oxum/RS (Nação Jejé Ijexá/Banto - Camila Cristal – UARAB - Adriana Luza da Cunha - Procuradora Mãe Suzana Andrade – Uruguay - Grupo ATABAQUE – Uruguay - Federación IFÁ Del Uruguay - Casa da Cultura da Mulher Negra – Santos /SP - Juliana Borges – Diretora de Movimentos Sociais da UEE/SP-Coordenadora Municipal da Juventude Negra do PT - DCE – Reconstrução Gestão 2008 – PUCCAMP - José Sotero de Barros - Egbomy Oyassidinann -Comunidade Oyá e Ogun - Paulo José Manzano – Comunidade de Oyá e Ogun - Ekedy Kiyágonarê – Comunidade de Oyá e Ogun - Maria Aparecida Avelino de Souza- Comunidade de Oyá e Ogun - Silvana Venâncio – Comunidade de Oyá e Ogun - Ogan Carlos de Oxalá (Carlos Alberto dos Santos Aguado)- Comunidade de Oyá e Ogun - Terezinha Venâncio de Souza – comunidade de Oyá e Ogun - Terezinha Ribeiro Venâncio – Comunidade de Oyá e ogun - Rede Mulheres Negras - PR - Igor Moreira Aguado – Comunidade Oyá e ogun - Afarodé (Ricardo Godoy Pedroso) – Comunidade de Oyá e Ogun - Kelly Cristiane d. Pedroso- Comunidade de Oyá e Ogun - Carmem Lydia M. Godoy – Comunidade de Oyá e ogun - IPJ - Instituto Paulista de Juventude - Marinalva Lourenço – Marcha Mundial das Mulheres/PE - Maria da Conceição Franco - Márcia Valéria Pereira-MMM - Ana Benedita Franco da Costa – MMM - Egbomy Ricardo de Oxun - Comunidade de Oyá e Ogun - Martha de Yewá - Comunidade de Oyá e Ogun - Maria Luiza Moreira - Comunidade de Oyá e Ogun - Egbomy Eduardo de Oxalá - Comunidade de Oyá e de Ogun - Ègbé ti Sàngó Bàáyin – Montevideo, Uruguay
1 comentario:
desde la Republica Argentina,repudiamos la medida tomada por la Prefectura de Sao Paulo
Nuestro mas sincero apoyo de los religiosos argentinos
Babalorixa Alfredo de Ogun
Presidente FEderacion Metropolitana de religion Africana Y Amerindia de la Republica Argentina
MREC nº 2996
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