(Salvador-BA, 10/11/1926 - Salvador-BA, 02/01/1971)
Apesar de ter iniciado sua carreira como pintor, Genaro de Carvalho é considerado o pioneiro da tapeçaria moderna no Brasil - usada como meio de expressão para sua pintura e desenho.
Incentivado pelo pai, pintor amador, Genaro familiarizou-se cedo com os pincéis e tintas. Aos 18 anos vai para o Rio de Janeiro estudar desenho na Sociedade Brasileira de Belas Artes, ao mesmo tempo em que participava do movimento de renovação artística no seu estado, junto com Mário Cravo, Carlos Bastos, Rubem Valentim e Carybé, entre outros. Em 49 viaja para Paris, como bolsista do governo francês, e estuda com André Lhote na Escola Superior de Belas Artes, participando de diversos salões de artes plásticas na capital francesa. Neste período toma contato com a tapeçaria mural e começa a pesquisar esta técnica, que resulta em 50 no seu primeiro trabalho, Plantas Tropicais.
Ao retornar a Salvador, organiza o primeiro ateliê de tapeçaria do Brasil, ensinando bordadeiras a transformarem seus cartões a óleo em peças de tecido. É neste mesmo ano que Genaro de Carvalho realiza um mural no Hotel da Bahia, com 200 metros quadrados, sobre as festas populares do estado, chamado Festas Regionais, sua obra mais conhecida.
Durante a década de 50 e 60 expôs em diversas capitais brasileiras, além de muitas cidades exterior - em 59 e 64, a convite do governo americano e do Smithsonian Institution, vai aos Estados Unidos expor e fazer conferências. Também em 64, recebe em seu ateliê a visita de Jean Lurçat, tapeceiro francês, que o convida a participar da 2a. Bienal Internacional de Tapeçaria, na Suíça, no ano seguinte.
Genaro de Carvalho não escondia a vocação decorativista de sua arte. Sua temática - árvores, flores e pássaros - é envolta em uma atmosfera de lirismo e desprovida de qualquer conteúdo político ou contestador. Sem uma ligação direta com o artesanato, sua obra, no entanto, traz elementos da tapeçaria popular e possui certa relação com o folclore baiano.
Incentivado pelo pai, pintor amador, Genaro familiarizou-se cedo com os pincéis e tintas. Aos 18 anos vai para o Rio de Janeiro estudar desenho na Sociedade Brasileira de Belas Artes, ao mesmo tempo em que participava do movimento de renovação artística no seu estado, junto com Mário Cravo, Carlos Bastos, Rubem Valentim e Carybé, entre outros. Em 49 viaja para Paris, como bolsista do governo francês, e estuda com André Lhote na Escola Superior de Belas Artes, participando de diversos salões de artes plásticas na capital francesa. Neste período toma contato com a tapeçaria mural e começa a pesquisar esta técnica, que resulta em 50 no seu primeiro trabalho, Plantas Tropicais.
Ao retornar a Salvador, organiza o primeiro ateliê de tapeçaria do Brasil, ensinando bordadeiras a transformarem seus cartões a óleo em peças de tecido. É neste mesmo ano que Genaro de Carvalho realiza um mural no Hotel da Bahia, com 200 metros quadrados, sobre as festas populares do estado, chamado Festas Regionais, sua obra mais conhecida.
Durante a década de 50 e 60 expôs em diversas capitais brasileiras, além de muitas cidades exterior - em 59 e 64, a convite do governo americano e do Smithsonian Institution, vai aos Estados Unidos expor e fazer conferências. Também em 64, recebe em seu ateliê a visita de Jean Lurçat, tapeceiro francês, que o convida a participar da 2a. Bienal Internacional de Tapeçaria, na Suíça, no ano seguinte.
Genaro de Carvalho não escondia a vocação decorativista de sua arte. Sua temática - árvores, flores e pássaros - é envolta em uma atmosfera de lirismo e desprovida de qualquer conteúdo político ou contestador. Sem uma ligação direta com o artesanato, sua obra, no entanto, traz elementos da tapeçaria popular e possui certa relação com o folclore baiano.
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