Se algum motorista de táxi for solicitado a levar o passageiro à Igreja de São Gonçalo Garcia, no centro do Rio, jamais imaginará que ela fica no nº. 382 da Rua da Alfândega, na Praça da República. Reagirá dizendo que ali é a Igreja de São Jorge. O taxista e todos os que assim pensam estão enganados. Na realidade, nessa história o Santo Guerreiro assume a característica de posseiro.
A Igreja de São Jorge dos Ferreiros fora construída em 1741, na esquina das atuais ruas Gonçalves Ledo e Luis de Camões, ali perto. Com pouco mais de um século sem manutenção, o prédio ameaçava desabar colocando em risco os fiéis e a imagem do santo, esculpida em madeira, sem o cavalo, porém. Em 1850, com a construção da Igreja de São Gonçalo Garcia (um religioso espanhol martirizado no Japão em 1597, e canonizado em 1627) a imagem foi transferida para a nova igreja, na rua da Alfândega.Os devotos do Guerreiro mudaram-se para o novo endereço e o antigo templo foi demolido. São Jorge nunca mais saiu de lá. E ainda ganhou um belo cavalo branco, também esculpido em madeira. São Gonçalo Garcia, o dono da casa, ficou no anonimato. Unindo a fé nos dois santos, fiéis criaram em 1854 a Venerável Confraria dos Gloriosos Mártires São Gonçalo Garcia e São Jorge.
A imagem de quase 600 quilos também já causou polêmica. Há cerca de 30 anos, quando a matriz de Quintino encomendou a escultura do santo a um artista da rua do Senado, ocorreu um engano de entrega. O santo –bem menor que o outro– foi deixado na capela da Praça da República. Os irmãos da Confraria avisaram à matriz. O padre, recém-chegado a Quintino, foi ao Centro a fim de benzer a imagem e providenciar a sua remoção ao subúrbio. Ao ver o são Jorge maior, vibrou.Quando foi avisado de que o santo era outro bem menor e guardado atrás de uma cortina, o religioso protestou dizendo ter sido enganado. Até hoje, existem rumores que houve uma troca de imagens...
A Igreja de São Jorge dos Ferreiros fora construída em 1741, na esquina das atuais ruas Gonçalves Ledo e Luis de Camões, ali perto. Com pouco mais de um século sem manutenção, o prédio ameaçava desabar colocando em risco os fiéis e a imagem do santo, esculpida em madeira, sem o cavalo, porém. Em 1850, com a construção da Igreja de São Gonçalo Garcia (um religioso espanhol martirizado no Japão em 1597, e canonizado em 1627) a imagem foi transferida para a nova igreja, na rua da Alfândega.Os devotos do Guerreiro mudaram-se para o novo endereço e o antigo templo foi demolido. São Jorge nunca mais saiu de lá. E ainda ganhou um belo cavalo branco, também esculpido em madeira. São Gonçalo Garcia, o dono da casa, ficou no anonimato. Unindo a fé nos dois santos, fiéis criaram em 1854 a Venerável Confraria dos Gloriosos Mártires São Gonçalo Garcia e São Jorge.
A imagem de quase 600 quilos também já causou polêmica. Há cerca de 30 anos, quando a matriz de Quintino encomendou a escultura do santo a um artista da rua do Senado, ocorreu um engano de entrega. O santo –bem menor que o outro– foi deixado na capela da Praça da República. Os irmãos da Confraria avisaram à matriz. O padre, recém-chegado a Quintino, foi ao Centro a fim de benzer a imagem e providenciar a sua remoção ao subúrbio. Ao ver o são Jorge maior, vibrou.Quando foi avisado de que o santo era outro bem menor e guardado atrás de uma cortina, o religioso protestou dizendo ter sido enganado. Até hoje, existem rumores que houve uma troca de imagens...
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