Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Braganza e Borbón (Río de Janeiro, 29 de julio de 1846 – Château d'Eu; 14 de noviembre de 1921) Princesa Imperial y Regente del Brasil.
Se casó con don Gastón de Orleans, Conde de Eu, y nieto del rey francés Luis Felipe. Tuvo cuatro hijos:
* Luiza Victoria de Orleáns y Braganza (1874)
* Pedro de Alcántara de Orleáns y Braganza (1875-1940)
* Luis Felipe de Orleáns y Braganza (1878-1920)
* Antonio Gastón de Orleáns y Braganza (1881-1918)
Vivió con su familia en el Palacio Isabel, llamado actualmente Palacio Guanabara. Fue regente en tres ocasiones (entre 1871 y 1872, entre 1875 y 1876 y por último entre 1887 y 1888) durante las que promulgó la Ley de Libertad de Vientres (que liberaba a los hijos de aquellos esclavos nacidos en Brasil), una amnistía a los obispos sentenciados y presos, y finalmente la llamada Ley Áurea (que supuso la total abolición de la esclavitud en Brasil), respectivamente.
Fue condecorada con la Rosa de Oro –distinción pontificia exclusiva de las reinas o esposas de presidentes- por el Papa León XIII. Con la Proclamación de la República en Brasil, se exilió en Francia con su familia, aunque adoraba Brasil, su tierra natal.
A la muerte de su padre recibió en herencia los derechos sucesorios al trono de Brasil, que a su fallecimiento pasaron a su nieto don Pedro Enrique de Orleáns y Braganza.
Preguntas y respuestas a su respecto extraídas del sitio oficial de los restauradores monárquicos de Brasil.
• Por que D. Isabel é a REDENTORA?
Porque assim ela foi aclamada pelo povo e pela imprensa na ocasião do 13 de Maio de 1888. E por seu Pai D. Pedro II, convalescente em Milão, que mandou telegrafar: "Abraço à Redentora. Seu pai, Pedro".
Pelo povo, que numa exaltação jamais vista em nossa História pátria, comprimia-se no Paço da Cidade (atualmente chamado Paço Imperial, na Praça XV, centro do Rio), dando vivas à Princesa Imperial Regente, com os qualificativos de Santa, Mãe dos Cativos e Redentora.
• O que D. Isabel REDIMIU?
D. Isabel de Bragança redimiu o BRASIL. Apesar de ser descrita como REDENTORA apenas dos escravos brasileiros, seu gesto representa simbolicamente bem mais do que isso. Ao assinar a Lei de nº. 3353, que o povo denominou Lei Áurea (lei de ouro), provavelmente porque a pena com que foi assinada pela Regente era banhada a ouro, D. Isabel estava se redimindo -e aos seus antepassados- pela responsabilidade de governantes dos povos lusitano e brasileiro, que haviam escravizado os negros africanos tanto lá no Velho Continente quanto aqui na América.
Também redimia especificamente a história grandiosa de nosso Império, cuja mácula fora sempre a ESCRAVIDÃO.
Por fim, redimia a todos os negros do Brasil, não só os que ainda se encontravam no cativeiro - cerca de 600 a 700 mil -, mas a qualquer um deles, que passavam dali em diante a não mais serem "libertos" ou "alforriados" e sim SÚDITOS DO IMPÉRIO, ou seja, CIDADÃOS BRASILEIROS.
• D. Isabel é a única responsável pela REDENÇÃO DO BRASIL?
Evidente que não!
Essa redenção tem uma história muito longa. Dos escritos de José Bonifácio, ainda nos tempos da Independência do Brasil (década de 1820), até os grandes discursos abolicionistas (década de 1880), houve muitos brasileiros contrários ao regime de trabalho escravo. O maior proponente do fim da escravatura no Brasil era o próprio Imperador. Apesar de gradualista, D. Pedro II sempre defendeu com veemência o término do cativeiro e a adoção de práticas assalariadas de trabalho. Sendo contudo um monarca constitucional (Chefe de Estado e não de Governo) e somente podendo administrar o País em conjunto com o Parlamento, não pôde jamais ter a felicidade ele próprio de sancionar uma lei de extinção total da escravidão.
Muito embora tenha sido o grande responsável pelas leis que antecederam a de nº. 3353 - Lei "Euzébio de Queiroz" (extinção do tráfico negreiro - 1850), Lei do Ventre Livre, assinada por sua filha na 1ª Regência (1871), Lei dos Sexagenários (1885) - D. Pedro II sempre confiou no constitucionalismo brasileiro dando cabo legalmente à instituição servil. Seus principais artifícios foram sempre como é bem sabido, as Falas do Trono, i.e., os discursos de abertura e fechamento do ano legislativo na Assembléia Geral do Império.
• Mas então por que D. Isabel deve ser considerada a grande heroína do FIM DA ESCRAVIDÃO e da REDENÇÃO DO BRASIL?
Porque foi ela, auxiliada por alguns portentosos homens de governo, quem conseguiu adiantar um processo histórico que poderia se arrastar ainda por mais de uma década. Existem documentos do fim do Império que indicam o término da escravidão no Brasil em torno do ano de 1910...
Além do mais, seu gesto representa simbolicamente como já dissemos a REDENÇÃO de nossa própria Monarquia, uma vez que ela, a futura Imperatriz, perfeitamente cônscia de que aquele ato poderia gerar graves crises abalando imensamente a sustentabilidade do Estado Monárquico, optou pela Abolição. Uma Abolição incondicional como se sabe, ou seja sem indenização aos senhores de escravos, como se exigia então.
Em outras palavras, optando pela Abolição D. Isabel talvez tenha optado também, involuntariamente, pelo avanço do republicanismo e o agravamento das relações entre a élite dirigente brasileira, e mormente a aristocracia rural, e a Realeza.
Contudo, é ela própria quem nos dá a resposta a isso: "Se mil outros tronos eu tivesse, mil eu perderia para pôr fim à escravidão!"
• Mas se a Abolição não trouxe melhorias à vida dos negros, quais foram os benefícios reais dela?
Além da óbvia LIBERDADE individual, um dos mais preciosos dons da Humanidade, os negros ganharam como já foi dito a CIDADANIA brasileira, algo que era restrito à classe senhorial. É bem verdade que a cidadania plena, com direito a votar e serem votados, por exemplo, só existia em potencial uma vez que em primeiro lugar deveria haver a assimilação social do elemento negro como trabalhador e depois sua devida ascensão para que pudesse atuar dignamente como sujeito político.
Todavia, é bem sabido que o caminho histórico para que tal situação florescesse foi absolutamente interrompido com o fatídico golpe militar de 15 de Novembro de 1889. Dali em diante, viu-se claramente que a antiga aristocracia rural, agora corrompida em oligarquia rural, jamais permitiria o acesso dos negros à plenitude cidadã. Traindo à Dinastia Imperial e apoiando golpísiticamente os militares que instalaram uma Ditadura no Brasil, os antigos "sinhôs" tomaram verdadeiramente o poder no Brasil através do fenômeno histórico do “coronelismo”, onde o poder municipal subvencionava e era subvencionado pelo poder estadual, este fazendo o mesmo em relação ao poder central…
• Isto significa que se a Monarquia tivesse continuado e D. ISABEL I tivesse reinado, não haveria a pauperização dos negros e eles teriam recebido o devido tratamento de CIDADÃOS BRASILEIROS?
Exatamente isso!
Apesar de existir uma premissa entre os historiadores de que não há História com "se", ou História do contra-factual ou História condicional, existem inúmeros relatos de época que denotam o quanto representou de decadência para o Brasil a transição do século XIX para o XX, com os caudilhescos Presidentes-generais e depois os reacionários Presidentes-oligarcas da República Velha governando o País, reprimindo violetamente revoltas populares, esmagando a cultura popular mestiça, delirando em suas práticas elitistas de governo, embasadas em teorias raciais européias... É mais do que cristalino que D. ISABEL I e o III Reinado teriam representado uma era radicalmente diferente em nossa História!
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